Dois dias antes da grande final e os onze candidatos ao prêmio do Imagine Brazil estavam em pleno vapor preparando-se para este tão esperado momento. O último andar do hotel San Raphael, no centro de São Paulo, foi palco para muita música e aprendizado. Lá, eles participaram de workshops sobre vivências rítmicas e canto coral, além de palestra sobre criatividade, música e novas tecnologias, com o mestre Missionário José.
Para ajudar na consciência corporal, coordenação motora, precisão e movimentação, Chico Santana, percussionista, realizou o workshop ‘Rítmica Viva’. “A rítmica viva tem o objetivo de trabalhar ritmo, movimento e criatividade. São feitas atividades corporais, com diversos elementos, como pulsação e subdivisão, sempre incentivando o lado criativo”, explicou Chico.
Matheus Calejon, que toca contrabaixo na banda Hertz, acredita que este tipo de exercício é essencial para a desenvoltura corporal: “Para mim, a parte de andar e ao mesmo tempo alternar os passos e bater as mãos foi um pouco mais complicada, mas acho que isso irá me ajudar em minha linguagem corporal na hora de se movimentar no palco”.
Para Gabriel Abbade, solista, a experiência foi muito interessante: “Com certeza cada um de nós saiu com algo a mais na memória musical. A questão da rítmica é muito importante e foi tratada muito bem hoje. Conseguimos absorver muita cultura, e isso é o mais importante”.
No dia seguinte, Ricardo Cardim deu um workshop de coral, que complementou o trabalho feito anteriormente. “O Chico fez um trabalho de percussão corporal e cantar envolve muito o corpo, a gente tem que saber se movimentar também. Muitas vezes você pode cantar parado, mas se você sabe mexer um pouco o corpo, a sua voz vai sair melhor”, completou o maestro e professor.
Gabi Honorato, que está na capital paulista pela primeira vez, relatou que tudo está sendo incrível. “Eu estou amando muito. Os workshops foram muito legais para envolver a gente e nos conhecer entre si. O Imagine Brazil me proporcionou muitas amizades, independente da competição, e isso é muito bacana”, afirmou a cantora mirim.
A prática realizada com os finalistas foi baseada em músicas brasileiras, justamente por proporcionarem uma expressão corporal maior. Entre as peças escolhidas estava o tema afro-brasileiro “Vissungo”, “Uirapuru”, do compositor paraense Valdemar Henrique, e “Baião”, de uma linha melódica simples.
O happer TGO, que entrou para a lista de finalistas nos 49 do segundo tempo, ficou muito feliz com a oportunidade: “Pra mim está sendo super diferente, porque nunca vivi isso, então está sendo o máximo. Tem um som que eu falo que todo aprendizado ainda é pouco e isso aqui está sendo muito pra mim”.
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